Em 2010 editaram um EP online na Optimus Discos feito em casa. Esse ambiente descomprometido traduzia-se numa sonoridade algo low-fi, quase naïve, influências da Bossa Nova sem perder o impacto do rock americano do começo dos 90. Seguiram-se vários concertos bem acolhidos por público e crítica e em 2011 os Julie participaram na colectânea “Novos Talentos FNAC” com “Boxes”, uma balada inédita, depois incluída no LP de estreia, “Parasol”.

Lançado pela Pataca Discos em Novembro de 2011, o álbum revela canções mais sofisticadas. A diversidade instrumental (marimba, flauta, flugelhorn, trombone, guitarras, percussões variadas, múltiplos teclados); o aperfeiçoamento dos arranjos (sopros, coros, teclados); os diferentes lead-singers (além de João Correia, Inês Sousa, Margarida Campelo, António Vasconcelos Dias); as alternâncias rítmicas. Todos estes elementos contribuem para o universo algo misterioso e surpreendente de “Parasol”, que foi misturado por Luís ‘Walter Benjamin’ Nunes, masterizado por Rafael Toral e conta com vários convidados, entre os quais o percussionista e produtor José Salgueiro.

No final de 2011 os Julie voltaram aos Estúdios 15A para gravar e filmar ao vivo quadro temas de “Parasol”. Este sessão resultou no que seria o primeiro episódio da série Live@15A